quinta-feira, 24 de novembro de 2011

É OUTONO...


É Londres... É outono... E eu achei o cabo para passar as fotos para o computador. Já estivemos nas Highlands e vimos o monstro (claro). E eu cheguei a conclusão de que fazer algum texto por aqui vai ser dificil... Então, aqui ficam muitos beijos e algumas fotos. Depois conto as histórias.


Já é quase Natal e as ruas começam a brilhar!


Quem disse que a gente não para rezar um pouquinho? Southwark Cathedral... Amen!


E para quem esperava chuva... Dias de botar inveja no Rio...


E nada como uma noite clara em St. Paul's!

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AUNTY PAT FEZ BESTEIRA


Tudo pronto para chegar no hotel e fazer, não um texto (que estou bem cansadinha!), mas uma bela coleção de fotos com os melhores momentos de uma Londres em espírito outonal. Esperta como sou, trouxe de tudo, menos meu conector e não estou conseguindo baixar as fotos (shame on me!!!!). Então é dormir e amanhã, espero eu, eu consiga arrancar as fotos da câmera.

Good night! Sweet Dreams! Tomorrow is another day!

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ARRUMANDO AS MALAS


Semana que vem: Inglaterra! E não vou negar que já estou experimentando aquela sensação gostosa de viagem à vista. Viajar é muito bom!

É bem verdade que podia ser melhor se não fossem as regras de segurança em voos internacionais e os aeroportos. Quando me perguntam se eu tenho medo de avião, eu respondo que tenho medo de aeroporto, esta entidade mítica, medieva e incontrolável. Entrar em aeroporto é igual a jogar Nitendo, há que se vencer etapas. Das mais simples, como passar pela porta e entrar, às mais complexas, como enfrentar a alfândega junto com mais três voos chegados de Orlando. Esta etapa sempre me venceu!



Há uma etapa que precede ao aeroporto que, confesso, tem me cansado cada vez mais. Não sei se tem a ver com estar ficando mais velha, ou se é resultado do acúmulo de vezes que já a enfrentei, mas fazer mala tem se tornado para mim um obstáculo a vencer. Houve uma época que eu viajava tanto que já nem pensava. Eu dizia Calor! E as roupas adequadas iam se enfileirando obedientes e entrando na mala. Eu dizia Frio! E até os casacos pesados e as ceroulas me obedeciam.  Agora não, está todo mundo rebelde, preguiçoso. Eu digo Frio! E as roupas ficam me olhando, como se dissessem Tá brincando? Olha o céu azul aí fora! Sente o calorzão! Encara a gente! Tem que nos experimentar! Vai encarar, vai?

Este é o problema de se estar sempre acima do peso, o fato de se ter as roupas não quer dizer necessariamente que elas lhe pertençam. Há que experimentá-las. Tem umas que vão bem até a lã passar pelo pescoço, aí pinica tudo. E não adianta ligar o ar condicionado que elas e o seu corpo sabem: Tá querendo me enganar, né? Olha o solão lá fora! Tá pensando que tá em Londres, mané? Aqui é Rio, malandro! É Rio! 



Então, o gesto simples de fazer a mala tem se transformado em tortura pior que aqueles palitinhos debaixo das unhas. Os únicos objetos afáveis e solidários são os cachecóis e as luvas. Se deixam manusear com cumplicidade. E estou segura que estão sendo discriminados. Coisa de bullying mesmo. Tenho certeza que ontem vi uma blusa de gola alta dizendo para as luvas que teriam de pagar pedágio para entrar na mala. Pode?

Mas não tem jeito, há que encarar esses delinquentezinhos e terminar tudo que o voo não espera... Pode atrasar... Mas não espera.

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Imagino que vocês devam estar se perguntando porque este texto entremeado com fotos do Rio. É porque... Sabe... Apesar de toda a sensação deliciosa de viagem à vista, já estou com uma pontinha de saudade de minha casa e da cidade. E ontem, só para me castigar, a lua chegou cheia e se escarrapachou em um céu de primavera todinho azul noite...

O Rio é uma cidade linda... Muito linda! 


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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

DRUMMOND


A menina tem convite para a festa
Palestra na Academia
Vestida de alfazemas
Escolhe sapato macio
Que o caminho
(longo)
Não permite ousadias

De Niterói até o Rio
Enfrenta ônibus
Enfrenta barca
Enfrenta mar e maresia

Um salto - o pier
Um salto - a rua
Um salto - o prédio
(Ainda o antigo. A antiga Academia)

E na entrada um tumulto
(que intelectual também empurra)
E no acaso da tarde
A menina encontra
A Poesia

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Eu tinha dezessete anos. Sozinha, decidi ir a um evento na Academia Brasileira de Letras e nem podia imaginar que...

No meio do caminho tinha um Poeta
tinha um Poeta no meio do caminho
tinha um Poeta
No meio do caminho tinha o Poeta


(Minha contribuição ao Dia D. Que se transforme em data histórica e feriado nacional.) 

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