sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ESTATÍSTICAS 2


Dizem que uma foto vale mais que mil palavras. Imaginem, então, quinze fotos novinhas, saídas do forno. Aí dá muito texto e eu, esta semana, posso descansar.

Como Soraya e Bragança ficaram aqui com a gente por uns dias, pedi a ajuda de Eulália, uma das grandes conhecedoras do Rio, e partimos para visitar cantos e recantos da cidade. Afinal, o Rio não é só feito de areia, céu e mar. Tem mais... Muito mais.

E é este mais que eu convido, agora,  todos a visitar. Em especial meus amigos de países distantes, como Irã, Letônia, Moldavia, China, Japão, México, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Portugal, França, Venezuela... Meus leitores distantes que só conheço pelas estatísticas semanais. Quem for de pertinho também pode vir, que, afinal, é muito bom passear.

Em um dia todo azul, nos embrenhamos pela ...


Isso mesmo, a Floresta da Tijuca. Fazia tanto tempo que eu não ia lá!

Fomos nos perdendo por caminhos e atalhos. Perdendo(?), que nada(!). Afinal, estávamos com nossa guia Eulália, que viveu muitos anos por lá como interna do Colégio Santa Marcelina.

Foi Eulália quem nos foi desvendando o mapa do lugar.


E como que embriagadas pelas águas das cascatas e das fontes e também pelo ar puriiiinho, fomos nos deixando levar por muita conversa fiada, muito riso e recordações de infâncias. Eulalia lembrava uma coisa, Soraya rebatia com outra e eu lá só de ouvinte, como se estivesse sendo apresentada a duas meninas muito especiais.



Um ar fresquinho, umas réstias de céu azul. Azulejos ...  História e histórias.

 

Ah, e visitamos a Capela Mayrink em meio à Floresta e ao silêncio. Era Eulália quem nos convidava de vez em quando. Parava, desligava o carro e dizia: Sente só o silêncio. Sente.


E a gente ficava lá ... Só respirando. Como seres privilegiados, lá estávamos nós. Em dia de semana. No meio de uma das maiores cidades do Brasil. E nós lá... Só respirando. Muito verde. Verdiiinho.


É dificil imaginar que toda essa Floresta tenha sido replantada pela mão do homem. Nos tempos do Império e muito por preocupações ecológicas... A falta de água que começava a acontecer na cidade. Viva Dom Pedro II!!! Um visionário. 

Pensar que o replantar foi feito por mãos humanas, muitas escravas. Valeu a pena a visita ao Museu da Floresta.



O passeio acabou, porque o dia foi se pondo, mas faltava ver mais. E isso ficou para o dia seguinte.

E como quem está no Rio, está no colo do Cristo, registramos sua presença para não fugir à tradição.


E aí, para quem é entendido da cidade, ficou fácil adivinhar para onde fomos... Isso mesmo... O Jardim Botânico! Grande idéia de Dom João VI. (Acho que estou virando monarquista!)

Um Jardim com seu verde, suas estátuas e fontes, suas vitórias régias, suas bromélias...


E suas aléias...

 

E orquídeas...


Um Jardim... E suas palmeiras imperiais. Um Jardim... E a eterna presença de Tom Jobim com o seu chapéu Panamá.




O passeio acabou, mas já que estamos tão bucólicos... Dou um doce para quem descobrir onde foi tirada a próxima foto. Querem tentar? Aqueles que conhecem a cidade podem arriscar...

Olhem bem...




Será que alguém acertou?

A foto foi tirada lá de casa... Em Botafogo... Em uma manhã de inverno, um tanto enevoada. De um lado o verde...



E do outro, o Pão de Açúcar... Que, afinal, estamos no Rio e a cidade é cheia de cartões postais!

Nota: Meus amigos distantes, de tantos paises, me mandem noticias. Este texto, eu dedico a vocês, que são muito mais que estatísticas para mim.

(in pblower-vistadelvila.blogspot.com)


4 comentários:

Anônimo disse...

Ah q saudade da Floresta da Tijuca, faz muito, muito tempo q fui lá... Bom rever este lugar gostoso sob sua lente...o Rio continua lindo!!! Super beijocas. Simone

Eulalia disse...

Nossa!!! Ficou ainda mais lindo contado por você!
bjks

Anônimo disse...

A coisa que mais me impressionou a primeira vez em que fui à Floresta é que também foi a primeira vez em que ouvi (senti, percebi como uma presença mesmo) o silêncio. Era uma presença tão poderosa e tão forte que me deixou surpresa. Em nenhum outro lugar encontrei-o dessa forma. Guardo essa lembrança até hoje. Sempre que vou lá procuro ouvir esse meu amigo.
Obrigada por trazer à tona essa experiência.
Bjnhs,
Valéria Genaro

Celina disse...

que passeio tudo de bom! Acho a floresta da Tijuca um oásis. E o jardim, então! delícia...